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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorFerraz, Fabiane-
dc.contributor.authorVicente, Rafaela Maciel-
dc.coverage.spatialUniversidade do Extremo Sul Catarinensept_BR
dc.date.accessioned2022-11-17T17:33:28Z-
dc.date.available2022-11-17T17:33:28Z-
dc.date.created2022-06-
dc.identifier.urihttp://repositorio.unesc.net/handle/1/9497-
dc.descriptionTrabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Enfermagem da Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC, para a obtenção do título de Bacharel em Enfermagem.pt_BR
dc.description.abstractO Brasil é um grande exportador de fumo, sendo a maior produção localizada no sul do País. A produção de fumo usa mão de obra familiar e expõe o produtor a diversos riscos como: intoxicações por agrotóxicos, doença da folha verde do tabaco, posturas forçadas, movimentos repetitivos, exposição ao clima, além da longa exposição a nicotina do tabaco que causa danos à saúde do trabalhador. O objetivo deste estudo é descrever o perfil sociodemográfico e de saúde dos fumicultores de um município do Extremo Sul Catarinense. Trata-se de uma pesquisa descritiva, de abordagem quantitativa, foi realizada com 154 fumicultores de um município do extremo sul catarinense. A coleta de dados ocorreu de jan-fev/2022, após a aprovação do projeto junto ao Comitê de Ética, sob parecer n. 5.172.212. O instrumento de coleta de dados foi um questionário estruturado com 41 questões, aplicado in loco, em visita as propriedades dos fumicultores. Para organização dos dados coletados, foi utilizado o Software Microsoft Excel® 2016, e após realizado análise estatística sendo que os resultados estão apresentados em frequência absoluta e relativa. Dos participantes do estudo 69,5% são do sexo masculino, 82,5% casados, com idade de 41-50 anos, 88,3% de cor branca, 42,2% com ensino fundamental incompleto. 72,7% plantam fumo a mais de 20 anos, 40,9% plantam de 41 a 60 mil pés de fumo. Para a colheita do fumo em dias secos, os equipamentos de proteção individuais (EPIs) mais utilizados são camiseta de manga longa (57,8%), calça (62,3%) e luvas (89,0%), quando o fumo está molhado os EPIs mais utilizados são camiseta de manga longa (83,8%), calça (88,3%), camisa e calça impermeável (77,3%), luvas (94,8%) e botas (89,0%). Para manuseio com agrotóxicos 98,1% afirmam utilizar EPIs, sendo os mais utilizados máscara (80,8%), camisa e calça impermeável (89,4%), luvas (90,1%) e botas (87,4%). 33,8% já sofreram intoxicações por agrotóxicos. A maioria já recebeu alguma orientação/ação sobre o manuseio com agrotóxicos e EPIs. Os problemas de saúde mais relatados são sinusite, alergia respiratória e rinite. Após o dia de trabalho 34,3% sentem náuseas, 57,8% dor de cabeça e 24,7% dores no corpo. Conclui-se que os fumicultores estão expostos a muitos riscos ocupacionais, que comprometem a saúde, sendo acometidos por doenças agudas e crônicas, intoxicação por agrotóxicos e pela nicotina. Os produtores fazem uso parcial dos EPIs apesar de receberem orientações da empresa fumageira sobre o manuseio com agrotóxicos e uso de EPI. Ressalta-se a importância do enfermeiro para realizar orientações sobre de educação em saúde sobre os malefícios do uso incorreto de EPIs e fortalecimentos das políticas públicas a esse respeito.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectAgricultura familiarpt_BR
dc.subjectSaúde do trabalhadorpt_BR
dc.subjectSaúde da população ruralpt_BR
dc.subjectCuidados de Enfermagempt_BR
dc.subjectPerfil de saúdept_BR
dc.titlePerfil sociodemográfico e de saúde dos fumicultores de um município do extremo sul catarinensept_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Curso - TCCpt_BR
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