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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorLima, Fernanda da Silva-
dc.contributor.authorCaporal, Angélica Azeredo Garcia-
dc.date.accessioned2020-12-02T17:23:19Z-
dc.date.available2020-12-02T17:23:19Z-
dc.date.created2020-
dc.identifier.urihttp://repositorio.unesc.net/handle/1/7777-
dc.descriptionDissertação apresentada ao Programa de Pós-graduação em Direito da Universidade do Extremo Sul Catarinense como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Direito.pt_BR
dc.description.abstractEmbora com a redemocratização do Brasil em 1988, tenha havido um fortalecimento dos movimentos sociais, e ampliação dos instrumentos de participação democrática, os avanços promovidos pelo movimento de mulheres negras elas ainda possuem dificuldades para alçar a categoria de “sujeitas” políticas, o que muitas vezes acontece como forma de mantê-las em seus locais de subalternidade. Neste sentido, a pesquisa tem como objetivo geral verificar como a pedagogia decolonial aplicada aos movimentos de mulheres negras amplia a participação social na luta por direitos na intersecção com a raça e o gênero no Brasil. O problema de pesquisa se relaciona com o objetivo geral e consiste em verificar como a pedagogia decolonial aplicada aos movimentos de mulheres negras amplia a participação social na luta por direitos na intersecção com a raça e o gênero no Brasil? Para responder ao problema de pesquisa foi delineada a seguinte hipótese: infere-se que a invisibilidade da mulher negra decorre de uma dupla discriminação; uma, de questão racial, derivada principalmente da teoria da democracia racial que mascara e forja uma falsa ideia de igualdade entre as raças no Brasil, duas, de questão de gênero, construída pelo androcentrismo que caminha junto com o sexismo cultural na sociedade brasileira. Por isso, a luta pela inserção social da mulher negra não pode ser enfrentada apenas sob a ótica dos movimentos negros, tampouco somente sob a ótica dos movimentos feministas. Acredita-se que o caminho seja examiná-la como movimento autônomo capaz de criar em suas lutas por emancipação uma pedagogia decolonial que aliada a teoria crítica do reconhecimento e da reivindicação por direitos, possa afirmar essas mulheres como “sujeitas” políticas identitárias com potencial para participação paritária na demanda por justiça. A pesquisa apresenta três objetivos específicos e correspondem a cada um dos capítulos: a) desvelar para ressignificar raça e gênero por meio da luta das mulheres negras para existir e reexistir na sociedade brasileira; b) estudar a democracia, participação social e políticas públicas no Brasil pósconstituição de 1988; e, c) analisar a importância de se adotar uma pedagogia decolonial na luta e participação social das mulheres negras. A hipótese apresentada restou confirmada, concluindo que: as lutas empreendidas pelo movimento de mulheres negras por meio de suas práticas têm sido capazes de construir uma pedagogia decolonial apta a ampliar a participação social destas mulheres, ainda que tal fato não tenha se mostrado suficiente para afirma-las como sujeitas políticas identitárias com potencial para participação paritária. O método de abordagem utilizado foi o dedutivo, e o de procedimento monográfico, envolvendo a técnica de pesquisa bibliográfica e documental.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectPedagogia decolonialpt_BR
dc.subjectMovimento de mulheres negraspt_BR
dc.subjectInterseccionalidadept_BR
dc.subjectFeministas negraspt_BR
dc.subjectDireitos das mulherespt_BR
dc.subjectParticipação social - Mulherespt_BR
dc.titlePedagogia decolonial aplicada ao movimento de mulheres negras : um estudo sobre a ampliação da participação social e luta por direitos na intersecção de raça e gêneropt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
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