Alteração cromática de resina bisacrílica submetida a diferentes soluções corantes

Abstract

Introdução: A etapa provisória é de suma importância no processo de reabilitação protética, já que esta simula o resultado final do tratamento. São muitos os materiais que podem ser utilizados neste processo, entre eles estão as resinas bisacrílicas. Com a busca de uma melhor estética para o paciente é necessário uso de um material que mantenha estabilidade cromática, resistência e função. Objetivo: Avaliar a estabilidade de cor das resinas bisacrílicas, analisando espécimes confeccionados com diferentes materiais e expostos a diferentes agentes corantes, em determinado intervalo de tempo. Materiais e métodos: Foram confeccionados 84 corpos de prova subdividido em 12 grupos (A=Vinho, B=Café) (n=7) sendo estes, G1 Protemp 4+ Express XT densa e fluida; G2 Protemp 4 + Express XT densa; G3 Protemp 4 + zetalabor; G4 Structur 3 + Express XT densa e fluida; G5 Structur 3 +Express XT densa; G6 Structur 3 + Zetalabor. Os incrementos foram submetidos a imersão em café e vinho simulando o consumo das bebidas durante 7, 30 e 60 dias, após cada imersão foram analisados com o espectrofotômetro, e colocados no (SPSS) versão 22, para analisar a variância do ΔE. Resultados: Os valores do ΔE nas primeiras 6 horas foram de nível aceitável na utilização da resina Structur 3 associado a silicone de adição com ou sem associação de pasta fluida. Todos os grupos apresentaram um ΔE inaceitável clinicamente, variando o ΔE de 1,691-21,485 Conclusão: Sugeriu-se que a resina bisacrílica Structur 3 apresentou menor alteração cromática, principalmente quando associada a baixa exposição ao vinho.