Prevalência da perda do primeiro molar permanente

Abstract

Introdução: O primeiro molar permanente apresenta um papel fundamental no equilíbrio do sistema estomatognático, erupcionando na faixa etária entre os 5 e 7 anos de idade, sendo por esse motivo confundido com um dente decíduo. Em razão da sua posição na arcada dentária e suas características anatômicas, encontra-se mais vulnerável ao acúmulo de placa bacteriana, sendo por isso difícil, muitas vezes, a sua higienização. A perda precoce do primeiro molar permanente pode acarretar inúmeras consequências na saúde bucal dos pacientes. Avaliar o impacto da perda precoce do primeiro molar permanente. Metodologia: Estudo observacional, transversal, descritivo e prospectivo, de abordagem quantitativa. Serão avaliados os prontuários dos pacientes atendidos na Clínica de Odontologia da UNESC, nas disciplinas de clínicas Integradas I, II, III e IV e as informações coletadas serão dispostas em um banco de dados preparado com as variáveis analisadas no software IBM Statistical Package for the Social Sciencies (SPSS), versão 22.0. Resultados: A pesquisa mostrou que existe uma alta incidência de dentes restaurados, com um total de 83 (35,8%). O primeiro molar permanente inferior esquerdo (36) apresentou maior prevalência de perda 20 (8,6%), enquanto o primeiro molar permanente inferior direito (46) apresentou 14(6,0%). Conclusão: As medidas preventivas devem ser elaboradas com o objetivo de diminuir a incidência da doença cárie, principalmente nos primeiros molares permanentes, que são elementos dentários importantes. Estas medidas devem fazer parte de programas de prevenção, sendo que o foco deve ser essencialmente voltado para a promoção de saúde bucal, através de palestras para conscientização dos pacientes, bem como para os pais e/ou responsáveis quanto aos cuidados essenciais para a promoção de saúde bucal.