Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://repositorio.unesc.net/handle/1/10650
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
---|---|---|
dc.contributor.advisor | Budni, Josiane | - |
dc.contributor.author | Moraes, Nayara de Souza | - |
dc.coverage.spatial | Universidade do Extremo Sul Catarinense | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2023-12-14T23:58:36Z | - |
dc.date.available | 2023-12-14T23:58:36Z | - |
dc.date.created | 2023 | - |
dc.identifier.uri | http://repositorio.unesc.net/handle/1/10650 | - |
dc.description | Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC para obtenção do título de mestre em Ciências da Saúde. | pt_BR |
dc.description.abstract | A doença do coronavírus 19 (COVID-19) impactou de maneira significativa os idosos, seja nos domínios físico, psíquico ou social. Esta população já é mais vulnerável fisiologicamente, por conta do envelhecimento, e ainda, muitos indivíduos apresentam doenças crônicas não transmissíveis relacionadas ao envelhecimento. Então, quando os idosos são infectados pelo coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2), as manisfestações da COVID-19 foram mais graves do que em um indivíduo jovem e saudável. Para análise da condição de saúde da população idosa é importante avaliar a capacidade funcional observando a manutenção das suas atividades básicas de vida diária (ABVD) e das atividades instrumentais de vida diária (AIVD). As ABVD envolvem comer, usar o banheiro, arrumar-se, entre outras, enquanto as AIVD envolvem cozinhar, o uso de transportes, o uso de dinheiro, entre outras. Tanto o envelhecimento como a COVID-19 impactam significativamente na capacidade funcional. Portanto, este estudo teve como objetivo avaliar a prevalência e fatores associados à capacidade funcional em idosos após a infecção por SARSCoV- 2 no sul do Brasil. O presente estudo é uma abordagem transversal, parte de uma coorte prospectiva. A pesquisa foi realizada nos municípios de Criciúma, Urussanga, Morro da Fumaça, Cocal do Sul, Içara e Balneário Rincão. A população do estudo são idosos com idade ≥ 60 anos, avaliados até 3 meses depois do diagnóstico da COVID-19, compondo o grupo COVID-19. Além disso, idosos com 60 anos ou mais, sem a infecção pelo SARS-CoV-2, para o grupo controle. Nestes indivíduos foram realizadas entrevistas domiciliares para a aplicação do questionário sociodemográfico e de saúde (elaborado pelo pesquisador), avaliação da capacidade cognitiva (mini-exame do estado mental), sintomas depressivos (escala CES-D), sintomas de ansiedade generalizada (GAD-7), qualidade de vida (WHOQOL-BREF) e capacidade funcional (ABVD e AIVD). Os resultados deste estudo mostram que indivíduos COVID-19 apresentaram significativamente mais cardiopatias/Infarto (p=0,024) e doenças reumatológicas-autoimune (p=0,043). Os indivíduos que apresentaram diagnóstico de COVID-19 exibiram significativamente maiores sintomas depressivos e de ansiedade, tanto quantitativamente quanto qualitativamente (p<0,05). Não houve diferenças estatisticamente entre os resultados dos instrumentos que avaliaaram a cognição e a capacidade funcional com o diagnóstico da COVID-19 quando comparados com o grupo controle. Quando avaliado separadamente a capacidade funcional, somente no grupo COVID-19, foi possível perceber que indivíduos que tiveram algum grau de dependência funcional, esta foi associada com fatores como idade e estado civil. Portanto, o presente estudo mostra que a capacidade funcional de indivíduos, até três meses depois que apresentaram os sintomas da COVID-19, não foi alterada em relação aos indivíduos do grupo controle. Contudo, estes indivíduos apresentam mais cardiopatias/infarto, doenças reumatológicas-autoimune, sintomas de ansiedade e depressão. E ainda, o estudo indica que os indivíduos com COVID-19 que apresentam algum grau de dependência funcional, sendo associada com a idade, com maior prevalência entre 70 e 79 anos, e o estado civil, e prevalência maior entre indivíduos solteiros e divorciados/separados. Estes resultados indicam que há uma grande necessidade de acompanhamento dos indivíduos idosos que tiveram a COVID-19 para compreeender o real impacto da pandemia e do vírus. | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.subject | Envelhecimento | pt_BR |
dc.subject | Idosos - Avaliação funcional | pt_BR |
dc.subject | Incapacidade - Avaliação | pt_BR |
dc.subject | COVID- 19 – Aspectos da saúde | pt_BR |
dc.subject | SARS-CoV-2 – Efeitos colaterais | pt_BR |
dc.title | Avaliação da prevalência da funcionalidade global em idosos após a infecção por SARS-CoV-2 no sul do Brasil | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Dissertação (PPGCS) |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
Nayara de Souza Moraes.pdf | Dissertação | 3,85 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.